Os cães-guia, Considerações Gerais
As características que Victor Manuel dos Santos Oliveira dono de uma cadela - guia acha que um cão - guia deve possuir.
Será que todos os cães podem servir como cães-guia? Evidentemente que não. Os cães-guia têm de ter características muito próprias e específicas. Na verdade, mesmo entre as raças que estão mais indicadas para tal, somente um de cada quatro podem servir para desempenhar a contento as tarefas necessárias. Um cão-guia tem de ser especialmente calmo, dócil, obediente e suficientemente inteligente e maduro para tomar decisões quando necessário. Não pode ladrar e muito menos morder ou tentar morder às pessoas que circunstancialmente o possam rodear. Deve ter um andar fluente e certo. Não pode ter, por exemplo, displasias da anca, doença tão comum entre os cães de médio e grande porte. Então que raças podem ser usadas? Presentemente a raça mais utilizada é o retriever do Labrador. Contudo são igualmente usadas outras. Golden retrievers, pastores alemães e boxers. Tal procedimento fica a dever-se ao facto de se ter de atender a vários condicionalismos como por exemplo, o clima onde vão actuar, a morfologia do utilizador e a sociedade onde este está inserido. Por exemplo, se vamos atribuir um cão-guia a um utilizador que seja muito alto, temos de pensar igualmente na altura do cão. Se fosse atribuído um cão demasiado baixo, resultaria evidentemente num desconforto para o utilizador, uma vez que este tem de conservar uma posição anatómica apropriada, mas tal não pode resultar em esforço, o que seria absolutamente desnecessário. Tem de se atender além disso a outros factores. Se o utilizador frequentar transportes públicos, se o cão for demasiado grande, não se poderá colocar por baixo dos bancos, o que pode resultar em incómodo para os outros concidadãos. Como escrevi anteriormente, a raça mais utilizada é a retriever do Labrador e também a que eu prefiro.
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