domingo, 25 de janeiro de 2009

Discriminação


Cão-guia impedido de entrar em bar

Elisabete Ávila, ao centro, com o "Cyclone"
Um casal que serve de família de acolhimento de um cão guia em fase de treino para auxiliar uma pessoa com deficiência visual viu barrado o acesso a um bar nas Caldas da Rainha e teve de chamar a polícia para desbloquear a entrada no estabelecimento. O dono do bar livrou-se de uma coima que podia ir até aos 45 mil euros – como determina a lei – porque o casal abdicou da queixa.Elisabete Ávila, 33 anos, professora, e Edgar Ferreira, 28 anos, engenheiro electrotécnico, têm a seu cargo, há um ano, o “Cyclone”, um cão da raça “labrador retriever”, que lhes foi entregue pela Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, de Mortágua, para ensiná-lo a comportar-se em casa e na rua, antes de cumprir o segundo ano da sua aprendizagem como futuro guia de um cego.O casal tem uma autorização especial – concedida pelo decreto-lei nº74/2007 – que lhe permite aceder a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público interditos a outros animais. Elisabete e Edgar moram em Viseu e foram passar uns dias na região Oeste. Nas Caldas da Rainha, na noite de 15 de Agosto, ao pretenderem entrar num bar com o ‘Cyclone’, com objectivo dele se “ambientar a um possível espaço do género a ser frequentado pelo seu futuro dono”, foram travados à porta.“Mostrámos a identificação do cão e explicámos o decreto-lei e mesmo assim o responsável do bar bloqueou a entrada”, contou ao OESTE ONLINE Elisabete Ávila.“Tivemos de chamar a PSP, que informou o indivíduo que estes cães podem entrar em todo o lado. Acabámos por recusar entrar num bar onde não tínhamos sido bem acolhidos por causa da falta de informação relativamente a estes cães e o desconhecimento da lei que os acompanha”, adiantou.

Origem: http://www.oesteonline.pt/noticias/noticia.asp?nid=19772

A nossa opinião:

Lamentamos imenso o sucedido, este tipo de discriminação, impediu acima de tu o invisual de entrar no estabelecimento uma vez que o não podia ter feito sem o cão. A lei que permite a livre entrada destes cães em qualquer lado devia ser bem divulgada e acima de tudo sempre respeitada.

Características de um Cão - Guia

Os cães-guia, Considerações Gerais

As características que Victor Manuel dos Santos Oliveira dono de uma cadela - guia acha que um cão - guia deve possuir.

Será que todos os cães podem servir como cães-guia? Evidentemente que não. Os cães-guia têm de ter características muito próprias e específicas. Na verdade, mesmo entre as raças que estão mais indicadas para tal, somente um de cada quatro podem servir para desempenhar a contento as tarefas necessárias. Um cão-guia tem de ser especialmente calmo, dócil, obediente e suficientemente inteligente e maduro para tomar decisões quando necessário. Não pode ladrar e muito menos morder ou tentar morder às pessoas que circunstancialmente o possam rodear. Deve ter um andar fluente e certo. Não pode ter, por exemplo, displasias da anca, doença tão comum entre os cães de médio e grande porte. Então que raças podem ser usadas? Presentemente a raça mais utilizada é o retriever do Labrador. Contudo são igualmente usadas outras. Golden retrievers, pastores alemães e boxers. Tal procedimento fica a dever-se ao facto de se ter de atender a vários condicionalismos como por exemplo, o clima onde vão actuar, a morfologia do utilizador e a sociedade onde este está inserido. Por exemplo, se vamos atribuir um cão-guia a um utilizador que seja muito alto, temos de pensar igualmente na altura do cão. Se fosse atribuído um cão demasiado baixo, resultaria evidentemente num desconforto para o utilizador, uma vez que este tem de conservar uma posição anatómica apropriada, mas tal não pode resultar em esforço, o que seria absolutamente desnecessário. Tem de se atender além disso a outros factores. Se o utilizador frequentar transportes públicos, se o cão for demasiado grande, não se poderá colocar por baixo dos bancos, o que pode resultar em incómodo para os outros concidadãos. Como escrevi anteriormente, a raça mais utilizada é a retriever do Labrador e também a que eu prefiro.

Entrevista a um invisual

O meu nome é Victor Manuel dos Santos Oliveira; Sou português, tenho quarenta e sete anos, nasci no distrito de Coimbra e vivo actualmente na área da Grande Lisboa. Sou cego de nascença devido a um processo de retinopatia congénita. Sou utilizador de cão-guia desde treze de Novembro de 2000. A minha cadela-guia, uma retriever do labrador, foi educada na Associação Beira-Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, também conhecida como Escola de cães-guia de Mortágua. É actualmente a única escola existente em Portugal e está situada na vila de Mortágua, região centro. Trabalho no Serviço Nacional de Saúde, mais concretamente num centro de saúde na área de Lisboa. O meu percurso diário para o trabalho consiste num trajecto de cerca de cinquenta minutos, o qual compreende viagens de autocarro e de metropolitano. Para além disso, há ainda outro tipo de trajectos, uns para efeitos de carácter social, outros ainda para questões profissionais extra. Faço-me acompanhar, evidentemente, sempre da minha cadela-guia.


Origem: http://www.lerparaver.com/vitor_caes-guia

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Escola de Cães Guia


Imagens de Cães Guia:












Localização: Mortágua

Função : Treinar Cães para virem a ser guias de um dono invisual que mais tarde lhe poderá ser atribuído.
Melhores raças para exercer essa tarefa:


Pastor Alemão
labrador retriever
golden retriever
Border collie
Golden
labrador
boxer..........................